Analise-Estados Unidos não é uma potencia mundial

   Os Estados Unidos, a maior força econômica mundial da atualidade, faz o que quer e pede o que lhe falta no governo, e sem relutância damos. Mas quem intitula esse país de maior potencia está absolutamente errado. Ele que está em todos os lugares, que nos transformou totalmente em "americanos" e sobrinhos do tio Sam, nos dá hambúrgueres para comer e filmes para nos esquecermos. Com que povo ele se parece? Roma!
A águia estadunidense, figura onipresente.

   Estudiosos afirmam que somos todos gregos, mas acredito que sejamos todos romanos. Roma foi a primeira cidade com mais de um milhão de habitantes, tinha que disfarçar as guerras com república, nos deu o marketing alienante que somos submetidos todos os dias, acarretou sujeira e desigualdade para o mundo conhecido e ainda assim era o modelo social que todos queriam fazer parte. Estados Unidos novamente aí, gente! A sociedade que todos queríamos participar e que se desenvolveu como Roma, e que como ela, cairá.
   Reflexão sobre inteligência: Inteligência é a capacidade de aprender sempre mais, no entanto se no mundo não encontrarmos uma só pedra diferente para vasculharmos, não teremos o que aprender. Apesar de termos a capacidade nata de aprender, se não houvesse nada de novo, ela se tornaria nula. Perderemos a inteligência. Assim é o poder. A capacidade de dominar.
   Roma havia conquistado, o mundo conhecido com seus produtos interessantes onde não o tinha feito pela arma, e por isso sua capacidade de continuar dominando evaporou, causando uma queda em todo o seu prestígio, não tendo o que expandir ela se encolheu empobrecendo sua moeda, sua fama, sua cultura, que foi misturada com a bárbara, uma grande arma durante sua subida, mas que a puxou para baixo quando chegou sua hora. Todo o mundo se tornou romano e ela se tornou mais uma qualquer.
   Imagine muitos ratos numa colônia, cada um tinha sua diferença, porém basicamente eram iguais sem interferir na vida do próximo ou ser elevado à esta. Entretanto, num belo dia nasce um rato com dentes maiores e até estar sob os cuidados maternos não representa concorrência. Ele cresce e vive sua vida, no momento da caça, sai menos cansado, o que não não faz diferença por enquanto. Porém chega um predador e ataca o bando deixando apenas alguns sobreviventes como ele, possibilitando sua reprodução mais tarde. Forte, consegue mais espaço e mais descendentes. Em seguida acontece o inevitável, fica velho, incapacitado, enquanto que agora, todos são como ele era, fortes e com dentes largos.
   Por sua vez imaginemos uma pedra no chão. Parada, sem energia suficiente para se mover. Então algum fenômeno a arremessa ao ar. Cada milímetro que se eleva, acumula o que denominamos de energia potencial e assim que chega ao topo, toda aquela energia é gasta a caminho do chão, causando um choque entre eles. Portanto os Estados Unidos não são uma potência, mais especificamente, são uma pedra quicando.
   Isso é os Estados Unidos. Uma força sendo gasta e temos muitas provas sobre isso, todos os maiores conflitos, eles tem algum de seus milhões de rabos preso. Lá no barril de pólvora, aqui na América, na crise internacional, no problema da Europa e muitos outros que nossa memória não guarda de tantos que são.
   Os Estados Unidos são com certeza uma nação imperialista e consumidora, inútil é analisarmos algo que não existe, por isso conclui assim sobre tal Estado americano. É claro que todos mudam, mas analisei o país  que ele é, pois como ele é, terá, mas como ele pode pode ser, não terá o mesmo fim de Roma.

A águia romana, marcava todo o perímetro do mundo conhecido da época.