sábado, 18 de fevereiro de 2012

Notícias-Atirador americano

   Atualmente a mais conhecida e mais bem preparada força armada do mundo é a do Estados-Unidos, sendo os atiradores navais um exemplo de perfeição militar, existindo um grupo de homens escolhidos a dedo para missões especiais, entre elas a responsável pela morte do terrorista Osama bin Laden.
   Guerras no Oriente são travadas até hoje baseadas em várias desculpas que foram refutadas, se não todas, as mais importantes, inclusive a criação de armas nucleares. Soldados que urinaram em corpos de combatentes, e algumas crueldades que são feitas por lá ajudaram a piorar a visão do mundo sobre o assunto. Uma das explicações dadas para guerrear com esses países que não representam perigo para ninguém é que  a indústria bélica precisava ser usada, e Obama há não muito tempo reduziu o orçamento militar para os próximos anos em 450 milhões de dólares. Mais um fator entrou na história com o lançamento de um livro de Chris Kyle, chamado "American Sniper".
   Sua biografia lançada no ano passado, demonstra claramente um nacionalismo exacerbado que entrou para a lista de mais vendidos no país. Chris conta sobre seus pensamentos sobre a morte e o que passa em sua cabeça quando atirava em alguém, sobre seus colegas, o corte no orçamento militar e sobre a guerra e os iraquianos. Afirma que não se arrepende de nada.
   Escolhia seus alvos dependendo de como se comportavam, se representavam perigo a aliados ou iraquianos inocentes. Existem os "selvagens" (Segundo ele, os terroristas e insurgentes) que trazem perigo iminente e neles participava ativamente, "sem dó" diga-se de passagem, mas quando alguma estratégia de batalha o força a atirar mesmo o indivíduo não representando perigo, preferia atirar no peito, pois ele cairia e não representaria perigo, podendo até sair vivo. Se sentia bem por estar salvando vidas dos amigos, mas não por matar um inimigo.
   Quando questionado se valia a pena continuar a guerra no Iraque, mesmo mais de quatro mil Estado-Unidenses morrendo ou voltando com sequelas, com um alto gasto do governo, considerando que não havia produção de armas nucleares, respondeu que com certeza estavam morrendo muitos americanos na guerra, mas conseguiram remover um líder sanguinário que matava milhares e deram tantos avisos a eles que de todo esse material que dizem não ser produzido, boa parte foi encontrado.
   Critica os correspondentes de guerra que atrapalham o serviço e que por causa deles se tornam guarda-costas. Falando sobre o atentado do onze de setembro, concluiu que aquele evento trouxe importância para as forças armadas e deu tamanho para elas, porém agora com a desvalorização delas economicamente, podem deixar despercebidos problemas relevantes.
   Ainda é impossível saber se este livro vai trazer melhor reputação ao país e as forças armadas americanas, mas puxou o mundo mais uma vez a questão do desarmamento, das guerras, do armamentismo, questões éticas que envolvem eventos bélicos e relações exteriores.
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