terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Notícias-Incêndio na estação científica brasileira

   Na madrugada entre o dia vinte e quatro e o dia vinte cinco de fevereiro de 2012, um incêndio ocorreu na base militar e científica brasileira na Antártica Comandante Ferraz. Um militar da marinha ficou ferido e foi mandado para uma estação polonesa, no primeiro momento acreditou-se que os outros dois estavam desaparecidos.
   Os pesquisadores, o alpinista de apoio, um representante do ministério do Meio Ambiente e os doze funcionários do Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro, que estavam na estação foram transferidos de helicópteros chilenos para a base chilena Eduardo Frei, de onde partiram em aeronave da Força aérea argentina para a cidade Punta Arenas, mas permaneceram na base o chefe e parte do grupo base ficou para combater o incêndio.

   Um inquérito do do Ministério da Defesa será aberto. Possivelmente foi um problema no sistema elétrico, um defeito.
   "Os dois sargentos foram dois heróis brasileiros. Isso explica o fato de que tanto a medalha da Defesa quanto a medalha foi atribuída a eles "Post mortem" é um reconhecimento do país" Disse Dilma.
   "Para o Brasil, eu acho que é um momento de perda e um momento de ver que o pais é formado por heróis anônimos. [...] Acho que também militares e civis [...] foram muito fortes no sentido que enfrentaram uma adversidade muito grande que a gente não tem aqui a noção exata."
   A homenagem póstuma aos militares mortos no incêndio foi realizada nesta terça-feira na Base Aérea do Galeão na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro. Participaram também o vice-presidente da república, Michel Temer, e do Ministro da Defesa, Celso Amorim.
     
   Na homenagem o suboficial Carlos Alberto de Oliveira Figueiredo de quarenta e sete anos e o primeiro sargento Roberto Lopes dos Santos, de quarenta e cinco, receberam promoção póstuma por ato de bravura ao posto de segundo-tenente, e medalha Naval de Serviços Distintos e laureados com a ordem do Mérito da Defesa pela Presidência da República.
   "Ele era tudo para mim. Sempre foi meu herói desde criança", disse Nair Santos, mãe do oficial Roberto, segurando um terço. "Ele era tudo o que eu tinha. Era só a bençãos e maravilhas. Ele era maravilhoso", declarou Nilza Costa Figueiredo, casada havia vinte e seis anos com Carlos Alberto.

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