O berço da democracia está perto da ruína, depois de decisões do governo em relação a economia, e ajuda internacional, o país perdeu dinheiro e a desordem toma conta das ruas. Alguns Estados nacionais dizem não querer mais a Grécia na zona do Euro, estão considerando esta possibilidade e internamente movimentos surgem a favor da velha moeda nacional, o dracma. Ninguém por lá quer mais medidas de austeridade, sendo que o último prevê a redução de 22% do salário mínimo, cortes de pensão e o fim de 15 mil empregos públicos.
O PIB registrou queda de 7% e eles ainda tem de pagar 14,5 bilhões de euros até março. Estudiosos não lamentam sua provável saída do Eurogrupo, um país que ignorou os fatos, com um enorme número de funcionários públicos, e um salário mínimo superior da Espanha e pensões maiores que na França. Portugal, o país menos sentimental sobre as questões da crise, é considerado um exemplo de sacrifício por cumprir quase todas as metas do FMI.
O caminho que faz sentido é remover o país do bloco do euro, ainda que milhões entrem na linha da pobreza, se mantê-lo no círculo dessa moeda pode comprometer as outras partes interessadas no progresso.
Nesta segunda, os ministros de Finanças do Eurogrupo começaram em Bruxelas a reunião que será decidida a entrega do segundo pacote de ajuda à Grécia. Procuram evitar o calote na Grécia de 162% do PIB para 120% em 2020.
Presidente do Eurogrupo, Jean-Cleaude Juncker, e premiê grego Papademos (Foto: Reuters)
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